68% dos restaurantes no Paraná preveem aumento do lucro no Carnaval

 

O setor de bares e restaurantes do Paraná está otimista com o Carnaval. Para a data, que este ano acontece nos dias 12 e 13 de fevereiro, 76% dos restaurantes vão abrir, de acordo com a pesquisa promovida pela Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seccional Paraná. Desses estabelecimentos, que estarão em funcionando neste feriado, 68% esperam ter aumento de faturamento. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 22 de janeiro, com empresários do setor e traz também dados sobre como foi o cenário de dezembro.

Quase quatro em cada cinco bares e restaurantes estarão em funcionamento. Além dos que preveem aumento no faturamento, 23% devem faturar o mesmo e apenas 9% avaliam faturar menos do que o Carnaval passado. A média esperada de aumento em relação a 2023 é de 11%, já em relação a um fim de semana normal, o aumento é de 9% em média.

A pesquisa também trouxe a importância da data para o faturamento dos estabelecimentos. Segundo as respostas colhidas, 8% consideram a data extremamente importante, 13% muito importante; 24% mais ou menos importante; 37% pouco importante e 18% classificaram como não importante.

Presidente da Abrasel no Paraná, Luis Fernando Menuci vê com bons olhos o resultado do levantamento. Para ele, os números sinalizam que 2024 começa bem para o setor. “Nesta última pesquisa, apenas 11% dos entrevistados relataram que dezembro não foi um mês bom, o menor índice do ano. Para o Carnaval, mais de 75% das empresas planejam funcionar, sendo que 21% delas esperam ter um ótimo faturamento e consideram esse período importante. Como o Carnaval ocorrerá no início do mês, será benéfico para todos devido à retomada que ocorrerá mais cedo”, comemora.

Resultados de dezembro
O levantamento também os dados do último mês de 2023. Em dezembro, 50% tiveram lucro, (3% a menos em relação a novembro), 11% dos estabelecimentos fizeram prejuízo, 6% a menos que em novembro e 39% ficaram em equilíbrio. Além disso, 24% das empresas têm dívidas em atraso. Dessas, 86% devem impostos federais, 28% impostos estaduais, 45% empréstimos bancários, 31% encargos trabalhistas e previdenciários, 17% serviços públicos (como água, gás, energia elétrica), além de 24% taxas municipais, 7% devem a fornecedores de insumos e 10% estão com o aluguel atrasado.

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