Segundo eles, a IA e suas ferramentas já atingiram várias camadas das empresas. Na parte operacional, por exemplo, a IA ajuda a automatizar atividades como a criação de conteúdos e documentos, além da padronização de ações. No nível tático, pode auxiliar na análise de variáveis, criando planos de ação para alcançar determinados objetivos. Já no nível mais alto, o estratégico, a IA pode ser até mesmo crucial para a sobrevivência do negócio.
"O gestor pode solicitar que a Inteligência Artificial analise a concorrência e retorne, por exemplo, com cinco ações para aumentar a longevidade dos negócios. Ou até para verificar mudanças de cenário no ramo de atuação da empresa", sugeriu Pinheiro. Ele citou como exemplo o ChatGPT, que começou a ser bastante utilizado no Brasil. "Apesar da ferramenta ser “nova” no ambiente de negócios, existem artigos que mostram o quanto ela já ajudou no aumento das vendas e na produtividade", afirmou.
É claro que, por ser uma ferramenta aberta, o ChatGPT apresenta riscos. Segundo Capeline, algumas empresas inclusive já proibiram o uso da ferramenta devido ao alto risco de vazamento de informações. "Há também riscos éticos e de confiabilidade, já que nem sempre é possível saber de onde vieram as informações disponibilizadas pelo ChatGPT", alertou.
Capeline é fundador e coordenador-geral da Escola de Tecnologia da Informação (ETI) da Universidade Positivo. Pinheiro é coordenador/head da Escola de Negócios da Universidade Positivo (BSUP). Ambos utilizam a inteligência artificial no dia a dia de trabalho para melhorar a performance de aulas, aprimorar a gestão dos cursos e até diminuir a evasão de alunos das salas de aula. Em breve, eles vão ministrar um curso para professores de escolas públicas, ensinando o uso da ferramenta como aliada da Educação.
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