As semelhanças entre as joias e a arquitetura


Desde a antiguidade o ser humano sempre foi seduzido por grandes monumentos e por pedras preciosas. Talvez esse tenha sido o início de uma grande parceria que se estendeu e dura até hoje, com os caminhos ainda mais próximos.

Não se sabe exatamente de onde surgiu esse desejo por obras grandiosas – seja pelo seu tamanho ou pelo seu valor, - o que se sabe é que o homem sempre deu muito valor a monumentos grandiosos – as Pirâmides do Egito são apenas um exemplo claro disso, - e a joias e pedras preciosas, que até hoje são consideradas um símbolo de poder, afeto, status e respeito, - não é a toa que quase todas as mulheres (e vários homens) gostam de ganhar joias de presente, afinal, quando se dá uma joia de presente para alguém, o sentimento envolvido nesse processo é o de respeito, admiração e carinho.

Porém, assim como o processo de construir monumentos mudou com o passar do tempo, a construção de joias também enfrentou – e continua enfrentando – esse processo. A tecnologia mudou a vida de praticamente todas as pessoas. Desde aquelas que trabalham com medicina, passando pelas áreas da educação, humanas, biológicas, exatas, artes, etc. E o processo de criação e construção de joias e de prédios também passou por isso.

Rafael Otto, designer de joias, destaca que hoje o processo pelo qual passam as joias e a arquitetura é ainda mais parecido. “Independente do tamanho do produto final, o processo hoje é muito semelhante – e devemos muito disso à tecnologia”, comenta o especialista.

Alguns designers de joias são arquitetos, e isso acontece porque ambos desenvolvem seus produtos a partir do mesmo processo: a ideia, o conceito, o desenho e a transformação do projeto em realidade. “Todas essas características são essenciais para o processo criativo das joias e das obras de arquitetura. E essa relação se intensificou ainda mais com a introdução da informática nas etapas de desenvolvimento”, comenta Otto.

Como assim? O designer explica: “tanto o arquiteto como o designer de joia tem como primeira etapa o desenho manual, já que é por meio desse desenho que o artista expõe suas emoções e demonstra seus conhecimentos geométricos e espaciais. A segunda etapa é transferir essa ideia ao computador, fazendo com que a joia possa ser vista em 3D. Assim, é mais fácil de identificar possíveis falhas e perceber se há algo ali que o cliente não gosta – isso tudo sem precisar utilizar os materiais concretos para realizar as joias, ou seja, tudo virtualmente”, destaca.

Com os softwares 3D, as duas áreas foram extremamente beneficiadas, já que esses programas permitem que sejam vistos todos os detalhes do produto via tela de computador, e, assim, o cliente passa a ter a real noção de como uma construção – ou joia – ficará, antes mesmo de eles terem sidos produzidos de forma concreta. “É preciso ter em mente que seja um monumento gigante ou uma pequena joia, ambos são formas de arte e foram feitos com muito cuidado, estudo e apreciação”, conclui Otto.

Serviço: 
Rafael Otto
Designer de Joias
Fone: 41 3527-6458 / 9945 1931

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